S.O.S. PLANETA



Doei-me sem restrições.

Mostrei possibilidades.
Sustento.
Leques de opções.
O sulco da vida.
Encantei e encanto.
Seduzi.
Nada impedi.
Apenas pedi preservação, cautela.
Deixei-me ser explorado.
Contudo a ambição desfreada,
a falta de conscientização,
até mesmo de informação...
Faria de uma gota d’água.
Um oceano de lamentações.
Ameaças.
Consequências drásticas.
Mazelas.
Fome.
Poluição.
Guerra.
Destruição
O que era doce...
Pode virar fel.
O planeta esta ameaçado.
Florestas.
Rios.
Flora.
Fauna.
Prestes a acabar.
Tudo virou caos.
Frio no verão.
Frutos e flores fora de estação.
O âmago do coração
com batimentos descompassados.
Lento.
Acelerado.
Feito uma bomba relógio a ser detonada.
O pulmão começa a sufocar.
A rarear o ar.
O que era para ser alertado antes evitando problemas,

ficou guardado.

Só hoje é gritado ao mundo.
Que pena!
Com isso, virou nosso maior dilema.
A casa já foi assaltada.
Agora o que fazer?
Precisamos reagir.
Buscar soluções.
O coração ainda bate no peito.
O pulmão pode ser reabilitado.
Todo filtro trocado.
Não é hora de atirar pedras.
Precisamos ter atitudes.
Arregaçar as mangas agir.
Andar a jato.
Faça sua parte.
Recicle idéias.
Evolua.
O seu planeta.
O meu planeta.
O nosso planeta.
Ainda pode ser salvo.
Contribua.


        By Iolanda Brazão

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